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Ex-chefe no governo Trump: “Se a Usaid não existisse, Bolsonaro ainda seria presidente do Brasil”

Publicada em: 10/02/2025 12:36 - Mundo

Ex-chefe no governo Trump: “Se a Usaid não existisse, Bolsonaro ainda seria presidente do Brasil”

Michael Benz, ex-diretor da divisão de informática do Departamento de Estado dos Estados Unidos durante o primeiro mandato de Donald Trump, afirmou recentemente que, sem a existência da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), Jair Bolsonaro ainda seria o presidente do Brasil.

Em entrevista ao podcast "War Room", apresentado por Steve Bannon, Benz declarou que a USAID desempenhou um papel crucial nas eleições brasileiras de 2022, financiando iniciativas para controlar informações e censurar conteúdos favoráveis a Bolsonaro. 

De acordo com Benz, a USAID investiu milhões de dólares dos contribuintes americanos para promover a aprovação de projetos de lei contra a desinformação no Congresso brasileiro e apoiou advogados que pressionaram o Tribunal Superior Eleitoral (TSEa reprimir publicações de Bolsonaro nas redes sociais.

Ele comparou a atuação da agência a um "polvo da censura", com tentáculos espalhados por todo o ecossistema de informação do país. 

Em resposta às declarações de Benz, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SPdestacou a importância de o Congresso Nacional e outras instituições investigarem o financiamento e as atividades dessas organizações no Brasil.

Ele enfatizou a necessidade de transparência e soberania, sugerindo que o Itamaraty e os órgãos de inteligência avaliem os riscos dessa interferência para a segurança institucional e política do país. 

Recentemente, a USAID esteve no centro de controvérsias após o empresário Elon Musk referir-se à entidade como um "ninho de vermes", trazendo à tona discussões sobre a natureza de seus repasses, incluindo o patrocínio de eventos relacionados à agenda LGBTQIA+.

Em meio a essas polêmicas, o presidente Donald Trump decidiu colocar a maioria dos funcionários da USAID em licença administrativa, mantendo apenas equipes responsáveis por missões críticas e programas especiais. 

 

Essas revelações suscitam debates sobre a influência de organizações internacionais em processos políticos internos e a necessidade de garantir a integridade e a soberania das nações.

Redação: Kuia Bue

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